sábado, 18 de janeiro de 2014

Aonde chega um iPhone


É desnecessário falar da Apple (pronuncia-se "épol" e não "êipol" - não passe vergonha por aí... na dúvida, consulte sempre um dicionário, que é mais confiável que qualquer amiguinho), seus brinquedos de gente grande e sua enorme legião de adoradores, digo, fãs...
Uma coisa que pouca gente sabe é que empresas de tecnologia musical começaram a investir pesado neste nicho. Muitos produtos para gravação e mixagem em iPhones, iPads, iPods e também dispositivos com Android estão disponíveis, mesmo aqui no Brasil. Não vou aqui discutir a comparação entre produtos com iOS e Android, mas a superioridade da Apple na qualidade de áudio é pouco questionável.
Hoje existem no mercado aplicativos e hardware para conexão aos iPhones & Cia, que permitem seu uso para gravar voz e instrumentos com microfones condensadores. Algo impensável há dez anos.
Dentre as empresas que se destacam no setor, creio que a IK Multimedia seja a que mais investe em aparelhos Apple. Existe uma versão do Amplitube (pedaleira virtual para guitarra) para iPhone e iPad, a série iRig (conectores para microfones e instrumentos), o iKlip (um suporte para pendurar o iPhone e iPad num pedestal de microfone) e iLine (uma série de cabos com quase todos os tipos de conectores de áudio). Por último, surgiu o iLoud, uma caixa de som compacta que promete a qualidade de um monitor de referência (uma caixa de som específica para reproduzir com a máxima fidelidade as frequências que precisam ser ouvidas na mixagem e masterização).

Brincar com iPhone (desde que tivesse) todo mundo podia, mas não se confiava muito em gravações feitas com dispositivos móveis, muito menos telefones. Ocorre que as interfaces de aúdio (não se confunda com placas de som caseiras, por mais caras e avançadas que sejam) passaram a ser conectadas aos aparelhos da Apple (veja que aqui não podemos colocar os smartphones com Android na mesma categoria, pois é tão grande a quantidade de modelos que não é possível homologar o sistema), usando softwares de gravação e mixagem nestes dispositivos.
Em outras palavras, podemos gravar e mixar uma canção num iPhone conectado a uma destas interfaces e guitarras, microfones, chegando a um resultado muito próximo ao que faríamos num home studio. Isto sem contar as vantagens que a mobilidade traz a músicos que "vivem na estrada".

Com tudo o que viu e inventou, Steve Jobs teria pensado em ser um Pop Star?

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